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Força-tarefa tenta descobrir de onde saiu moto aquática usada por criminosos para roubar casal no mar

Casal é assaltado dentro do mar por criminosos em moto aquática no litoral de SP Uma força-tarefa dos órgãos de segurança pública tenta descobrir de onde...

Força-tarefa tenta descobrir de onde saiu moto aquática usada por criminosos para roubar casal no mar
Força-tarefa tenta descobrir de onde saiu moto aquática usada por criminosos para roubar casal no mar (Foto: Reprodução)

Casal é assaltado dentro do mar por criminosos em moto aquática no litoral de SP Uma força-tarefa dos órgãos de segurança pública tenta descobrir de onde saiu a moto aquática usada por criminosos para roubar um casal que passeava de caiaque no mar de São Vicente, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, as marinas da cidade estavam fechadas e sem embarcações nas águas no dia do assalto. As imagens mostram o crime que aconteceu no domingo (21), a cerca de 100 metros da faixa de areia da Praia dos Milionários. A Polícia Civil procura Rael Fabiano Veiga Ungaretti, de 19 anos, considerado foragido da Justiça, enquanto segue as investigações para identificar o segundo autor do roubo. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O fato de as marinas estarem fechadas pode indicar que os criminosos não saíram de nenhuma delas com a moto aquática. No entanto, a possibilidade deles terem usado um dos 19 estabelecimentos deste tipo na cidade não foi completamente descartada pela polícia. Força-tarefa tenta descobrir de onde saiu moto aquática usada por criminosos para roubar casal no mar de São Vicente, SP Reprodução e Reprodução/TV Tribuna As equipes da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Municipal (GCM) já fiscalizaram mais de dez marinas, que estão localizadas entre os bairros Japuí e Parque Bitaru. De acordo com o Tenente Coronel Renato dos Santos Abreu, três delas foram autuadas por falta de documentação. "Continuaremos nessa fiscalização durante todo o verão porque a marina também é responsabilizada no caso de uma pessoa não habilitada fazer o uso de uma embarcação por meio [dela]", explicou o tenente em entrevista à TV Tribuna. Mãe diz que filho que roubou casal no mar escolheu 'vida do crime' Polícia procura suspeito de assaltar casal no mar no litoral de SP Flagrante A gravação feita por uma testemunha mostra diversas crianças brincando à beira do mar, enquanto o casal é abordado pelos criminosos um pouco adiante. Nas imagens, é possível ver que os criminosos ficaram alguns segundos em contato com o casal e pegaram os remos que eles estavam usando. Em seguida, um ladrão chegou a bater com o objeto na cabeça de uma das vítimas. O vídeo ainda mostra o momento em que a dupla se afasta do casal, levando os remos. Logo depois, os ladrões abandonam os objetos no mar e aceleram a moto aquática. Rael Fabiano Veiga Ungaretti, de 19 anos, foi identificado por meio do vídeo do assalto contra um casal que estava em um passeio de caiaque em São Vicente (SP) Redes Sociais e Reprodução Relato da vítima Ao g1, a mulher de 47 anos relatou que os criminosos se aproximaram com a moto aquática e deram uma derrapada para jogar água no caiaque. Em seguida, a dupla pediu desculpas e gritou para outra moto aquática a frase: "É casal". Logo depois, os suspeitos anunciaram o assalto, pedindo as alianças. "Começou a andar em círculo em volta da gente apavorando. Aí deu aquela desestabilizada", relembrou a mulher, dizendo que o marido, de 53 anos, tentou argumentar com os criminosos informando que eles eram moradores da cidade. Porém, a dupla começou a perder a paciência. "Eles aproveitaram que o nosso remo caiu no mar e começaram a bater no meu marido", afirmou. A mulher contou que ele ficou com ferimentos na perna e na cabeça. "Começaram a bater nas costas, na nuca, na cabeça. Eu fiquei em pânico porque eu falei assim: 'Se ele desmaia aqui, morre afogado'". A vítima ainda disse que, depois das agressões, eles entregaram as alianças aos ladrões e rapidamente a dupla fugiu. Revolta Assalto ocorreu dentro do mar em São Vicente (SP) Reprodução Após o crime, o casal recebeu ajuda de testemunhas. De acordo com a mulher, o marido saiu do mar tonto por conta das agressões e ela foi até um policial que estava na base da Operação Verão para pedir apoio. Porém, o agente disse que não tinha o que fazer. "Foi uma sensação horrível, de impunidade", afirmou. A vítima disse que também foi na delegacia, onde recebeu ajuda para registrar um boletim de ocorrência online. No entanto, ela pede mais atitude dos órgãos de segurança e políticos da região. "Precisa ter policiamento no mar", enfatizou. Polícia Em nota, a Polícia Militar disse que, nos casos de infrações penais já consumadas e em que não se configure a situação de flagrante delito, a providência adequada consiste na formalização do respectivo registro de ocorrência junto ao Distrito Policial competente. "Tal medida tem por finalidade subsidiar o planejamento das ações preventivas da Polícia Militar, bem como apoiar as atividades de polícia judiciária e investigativas desenvolvidas pela Polícia Civil". Ladrão bateu com o remo na cabeça de uma das vítimas durante assalto em São Vicente (SP) Reprodução Prefeitura Em nota, a Prefeitura de São Vicente informou que a ocorrência foi atendida pela PM. A prefeitura tem apoiado as investigações realizadas pela Polícia Civil, além de promover fiscalizações em marinas por meio de forças-tarefa e blitz surpresa com a PM, com o objetivo de inibir irregularidades, como o aluguel de motos náuticas sem registro, que podem ser utilizadas para fins ilícitos. A administração municipal informou que também estuda novas formas de regulamentar, com maior rigor, o trânsito de qualquer tipo de embarcação em sua orla. A prefeitura ainda disse que a Marinha do Brasil é a principal responsável pela segurança no mar e que já oficiou os órgãos competentes, solicitando fiscalizações e monitoramento com maior intensidade, especialmente durante a alta temporada. Marinha Em nota, a Capitania dos Portos de São Paulo informou que não foi notificada oficialmente sobre o fato relatado. Segundo o órgão, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania, realiza ações de inspeção naval, especialmente em Santos, São Vicente e Guarujá, "com foco na segurança da navegação, na salvaguarda da vida humana no mar e na prevenção da poluição hídrica, atuando dentro de suas atribuições legais, conforme a Lei 9.537/97 - Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Lesta)". De acordo com a Capitania, questões específicas relacionadas à segurança pública, como o caso em questão, são de competência dos órgãos de segurança pública, responsáveis pela apuração criminal e adoção das medidas cabíveis. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

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